Atualmente, o Brasil utiliza a energia solar fotovoltaica em residências, comércios, agronegócios e indústrias, assim como por meio de grandes usinas de energia solar.
Por conta das enormes vantagens para a maioria dos consumidores de energia elétrica no Brasil, principalmente os residenciais, a tecnologia fotovoltaica cresce a passos largos em nosso país.
Mais importante, porém, do que o número absoluto, é a tendência clara de um crescimento acelerado da energia solar no Brasil.
Se a projeção da ANEEL se concretizar, logo em 2020 o Brasil terá cerca de 174 mil sistemas fotovoltaicos instalados, representando cerca de 0,21% do total de unidades consumidoras brasileiras passíveis de se adquirir sistemas em geração distribuída. Já em 2024, a projeção é de 886.700 sistemas fotovoltaicos.
Do mesmo modo ao que temos hoje, a maioria dos sistemas serão instalados em unidades residenciais, cerca de 91% do total nacional contra somente 9% de sistemas comerciais em números absolutos.
Uma curiosidade sobre a energia solar é que, se levarmos em consideração a mesma projeção, mas agora em potência em MW, o cenário passa a ser diferente.
É possível perceber que a distribuição passa a ser mais equilibrada entre os três grandes grupos, residencial, comercial e outros.
Isso significa que, os sistemas comerciais permanecerão em menor quantidade, mas o tamanho médio do sistema é superior ao residencial e ao comercial.
Os sistemas comerciais nesse caso ficam com cerca de 24% do total da potência instalada, e serão responsáveis por cerca de 784 MW de um total de 3,2 GW.
Por isso, mesmo que a tecnologia tenha partido de algumas dezenas de sistemas fotovoltaicos em 2013 para milhares até agora, o setor de energia solar no Brasil, como um todo, tem mantido um passo de crescimento acima de 300% ao ano, desde 2014, e isso abre enormes possibilidades de geração de emprego, renda, criação de novas empresas e negócios, a fim de sustentar essa possibilidade de crescimento contínuo.